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Pequena Abelha é uma história arrebatadora sobre 2 mulheres que vivem em mundos completamente diferentes, - uma tem a vida já toda esquematizada e nos trilhos, a bem sucedida editora de um jornal Sarah, a outra é a Abelha, uma jovem nigeriana em fuga depois de assistir o vilarejo onde nasceu ser destruído. Elas se conhecem em uma situação extrema, e momentos assim trazem consequências da mesma magnitude, algo que vamos acompanhar 2 anos depois quando elas se reencontram e nos contam cada uma a sua maneira como suas vidas foram afetadas. A culpa é um dos sentimentos mais destruidores que uma pessoa pode sentir. O autor Chris Cleave usou a culpa como o motor propulsor que alimenta este livro, este sentimento que desestrutura a vida de duas protagonistas, mulheres que são o extremo oposto uma da outra. Pequena Abelha é um livro sobre escolhas brutais que mudam o curso da vida. É sobre realidades que se chocam e pessoas que não se parecem. Acima de tudo, é um livro onde as diferenças socia

O primeiro volume da trilogia O século, Queda de gigantes é o novo épico de Ken Follett, este grande mestre do romance. O livro segue o destino de cinco famílias durante a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa, atravessando todo o conturbado século XX. Os membros destas famílias não esgotam a vasta galeria de personagens, incluindo figuras reais como Winston Churchill, Lenine e Trostsky, o general Joffreou ou Arthur Zimermann, que irão entretecer uma complexidade de relações entre paixões contrariadas, rivalidades e intrigas, jogos do poder, traições, no agitado quadro dos acontecimentos que antecedem a primeira guerra mundial e o desenrolar dela. Como sempre acontece com Ken Follet, o contexto histórico pesquisado é brilhante e a ação processada em movimentos rápidos, e os personagens são ricos em nuances e emoção. Queda de gigantes retrata um mundo em rápida transformação, que nunca mais será o mesmo.

Becca Fitzpatrick faz sua estréia literária com um grande sucesso "Sussurro". Um irresistível romance , envolvendo mistério, suspense e a eterna batalha travada entre o bem e o mal, anjos caídos e seres imortais. Até a chegada de Patch, não estava nos planos de Nora Grey emplacar um relacionamento. Seduzida por seu sorriso despretensioso e pelo olhar que parece enxergar através dela, Nora se sente incapaz de pensar com clareza. É quando uma sucessão de acontecimentos assustadores começa a cercá-la. Enquanto isso, Patch parece surgir em todos os lugares e mostra que sabe absolutamente tudo sobre sua vida. É impossível decidir entre atirar-se nos braços dele ou fugir do perigo que o ronda. Na busca de respostas, Nora se aproxima de uma verdade ainda mais avassaladora que seus sentimentos por Patch. Nasce mais uma série de livros que nos deixa ansiosos para ler o próximo volume, "Hush,Husch". Para ler, rever e ler de novo.Não perca o próximo livro "Crescendo"

No livro Comer, Rezar e Amar, Liz Gilbert busca no tempo e espaço descobrir quem era e o que realmente queria, se livrou de tudo, demitiu-se do emprego e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo- sozinha. O livro nos remete numa envolvente crônica deste ano, vivida por ela. Seu objetivo era visitar três lugares onde pudesse examinar um aspecto de sua própria natureza. - O prazer mundano : Em Roma, estudou gastronomia, aprendeu a falar italiano e engordou os onze quilos mais felizes de sua vida. - A devoção religiosa: Na Índia dedicou-se à exploração espiritual e, com a ajuda de um guru indiano e de um caubói texano surpreendentemente sábio, viajou durante quatro meses. - Os verdadeiros desejos: Já em Bali, exercitou o equilíbrio entre o prazer mundano e a transcendência divina. Tornou-se discípula de um velho xamã, e também se apaixonou da melhor maneira possível: inesperadamente. "Assim, quis explorar a arte do prazer na Itália, a arte da devoção na Índia, e, na Indonésia, a a

A 2ª Guerra Mundial acabou há quase 65 anos. Mas o tempo não apagou todas as marcas deixadas pelo conflito que matou milhões de pessoas e devastou a Europa. Uma prova disse é a forte e constante presença da 2ª Guerra na literatura. Até hoje o tema inspira obras ao redor do mundo, como O Leitor, de Bernhard Schlink. O livro, escrito na forma de romance, lança um olhar diferente sobre a guerra. Não busca culpados ou inocentes, vítimas ou carrascos. Mostra, simplesmente, os reflexos da 2ª Guerra na vida, no sentimento e na alma do povo alemão, mesmo naqueles que sequer eram nascidos quando Hitler avançou sobre a Europa com a suástica em punho. O Leitor conta a história de amor atribulada do jovem Michael Berg, de 15 anos, e de Hanna Schmitz, 20 anos mais velha que ele. Ao longo da narrativa, o menino inexperiente descobre o amor e o sexo, ligados a literatura por um curioso hábito do casal: sempre antes de se entregarem ao prazer, Michael lê para Hanna. Puro. Simples. Belo. Porém um dia H

Revendo alguns trechos do livro Uma Breve História do Mundo, registrei alguns pontos bastante peculiares. Sintetizar em trezentas e tantas páginas os fatos e eventos ocorridos ao longo de toda a história poderia parecer uma tarefa hercúlea, e com leitura cansativa. Mas o livro discorre com fluidez esses momentos mais marcantes, captados em todas as regiões ocupadas pelo homem. No meio de tanta informação, algumas curiosidades acabaram chamando mais a atenção. É especialmente interessante as citações sobre questões religiosas. E a sucessão de eventos importantes ocorridos naquela época, dentre os quais a Reforma, praticamente moldou politicamente o mundo como o conhecemos hoje. Os descobrimentos marítimos, a imprensa, o comércio…As viagens iniciais realizadas por espanhóis e portugueses, que permitiram unir o Velho e o Novo mundo, o Ocidente e o Oriente, não tiveram paralelo nos séculos seguintes, na visão do autor. E o Brasil varonil ? Onde foi colocado nessa vasta e longínqua história

"Bons livros não têm idade. Foi pensando nisso que decidi, quando recebi o convite de abrir este espaço neste blog, recomendar um livro que esteja há muito tempo fora da prateleira dos lançamentos. Memórias de Adriano, da escritora francesa Marguerite Yourcenar, foi um presente de aniversário que ganhei da amiga Cláudia Bia [é sempre bom lembrar como os livros entram nas nossas vidas] e foi direto pra minha lista de prediletos. Nunca mais saiu. É uma biografia imaginária do imperador romano Adriano escrito em primeira pessoa, dando a sensação de que o autor das linhas é o próprio imperador. O texto consegue reunir forma e conteúdo impecáveis, daqueles que dá vontade de ler em voz alta e depois recomendar. A primeira parte eu já tinha feito – ler em voz alta. Agora, acabo de fazer a segunda – recomendo a todos que apreciem a boa literatura".